Pesquisadores e cirurgiões das universidades de Cambridge, Oxford e King’s College London estão conduzindo um estudo para testar a eficácia da estimulação cerebral profunda no controle dos desejos de alcoólatras e viciados em opioides. A técnica, que já é utilizada em pacientes com doenças como Parkinson, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo, envolve a inserção de implantes no cérebro para enviar pulsos elétricos. O objetivo é reduzir as crises de compulsão, ajudando os pacientes a resistir aos impulsos de consumo.
O estudo visa explorar como os estímulos elétricos podem afetar os padrões de comportamento e aumentar o autocontrole dos viciados. Para isso, os cientistas vão monitorar os efeitos da estimulação em pacientes durante o tratamento, com a expectativa de que esses impulsos possam interferir nas regiões do cérebro responsáveis pelos desejos compulsivos.
Caso seja bem-sucedido, o experimento poderá abrir novas possibilidades no tratamento de dependências, oferecendo uma alternativa para aqueles que lutam contra vícios difíceis de controlar. A abordagem é inovadora e pode trazer benefícios significativos para a medicina, além de representar uma esperança para milhões de pessoas que enfrentam essas condições.