Em uma entrevista recente, Tom Homan, ex-czar de fronteiras dos Estados Unidos, e o apresentador Tucker Carlson discutiram uma série de teorias conspiratórias e discursos extremistas, pouco antes de Homan assumir o cargo de liderança em uma estratégia de repressão aos imigrantes. Durante a conversa, Carlson fez afirmações controversas, incluindo a sugestão de que os cartéis mexicanos têm raízes em culturas que praticaram sacrifícios humanos ao longo de milênios, uma tentativa de vincular esses grupos a práticas ancestrais.
Além disso, a dupla abordou a teoria da “grande substituição”, um conceito racista que afirma que uma mudança demográfica induzida por políticas imigratórias está ameaçando a identidade da população nativa de países ocidentais. Carlson associou essa teoria ao governo do presidente Biden, argumentando que suas políticas de imigração seriam uma parte dessa agenda. Homan também sugeriu que líderes eleitos que se opõem às políticas de Trump sobre imigração deveriam ser processados.
A entrevista reflete uma retórica comum entre alguns segmentos da direita radical nos Estados Unidos, que buscam promover a ideia de uma ameaça iminente à sociedade ocidental tradicional. Embora as declarações de Carlson e Homan tenham gerado controvérsia, elas também ilustram como esses discursos encontram eco em algumas frentes políticas, particularmente em relação à imigração e segurança nacional.