O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a expulsão do embaixador da África do Sul, Ebrahim Rasool, após acusações de que o diplomata sul-africano teria afirmado que o presidente Donald Trump lidera um movimento de supremacia branca. Rubio compartilhou uma publicação do site Breitbart, alinhado com a agenda de Trump, destacando essas declarações. O termo “persona non grata” foi utilizado para formalizar a medida, o que implica que Rasool terá que deixar o país.
As tensões entre os dois países se intensificaram no início de fevereiro, quando Trump decidiu cortar a assistência financeira à África do Sul. O motivo foi uma reforma agrária no país, que inclui a desapropriação de terras de brancos para promover maior igualdade na distribuição das propriedades agrícolas. Esse processo foi criticado pelo governo americano, que acusou o governo sul-africano de discriminação racial contra a população branca.
A crise diplomática entre os EUA e a África do Sul reflete um cenário de fricções políticas e ideológicas. A expulsão do embaixador acontece em um contexto delicado, onde questões de raça, reforma agrária e política externa estão em jogo. A medida de Rubio representa uma escalada nas tensões, com implicações para as relações bilaterais entre as duas nações.