Durante o SXSW 2025, o CEO da Colossal Biosciences, Ben Lamm, afirmou que a humanidade tem uma responsabilidade moral de explorar as tecnologias de desextinção para reverter danos ambientais causados pelo próprio homem. A Colossal, fundada em 2023, utiliza edição genética para tentar trazer de volta espécies extintas, como o mamute-lanoso e o pássaro dodô, visando restaurar ecossistemas através da reintrodução dessas espécies em seus habitats naturais.
Lamm também comentou sobre os projetos ambiciosos da empresa, como a criação de híbridos de mamute-lanoso até 2028 e a reintrodução de tigres-da-tasmânia na Tasmânia. Com um valor estimado de US$ 10,2 bilhões, a Colossal tem atraído investidores interessados nessas iniciativas. Além disso, Lamm destacou a importância da combinação de inteligência artificial e biologia sintética, defendendo que ela pode levar a descobertas como curas para o câncer e soluções para problemas ambientais, como a remoção de plásticos dos oceanos.
Embora a empresa enfrente críticas, especialmente sobre o projeto do rato-lanoso, um modelo genético inspirado nos mamutes, Lamm acredita que a desextinção pode exigir um esforço em grande escala, comparável ao Projeto Manhattan, para preservar e restaurar espécies ameaçadas. Ele mencionou que conversas com países interessados no projeto já estão em andamento, o que pode indicar uma mudança significativa nas estratégias de conservação ambiental nos próximos anos.