Em maio deste ano, o Tate Modern completa 25 anos de existência, uma data marcante que remete à sua inauguração em 2000, que foi um evento simbólico para o mundo da arte contemporânea. Durante a abertura, figuras notáveis do cenário político e artístico, como o então primeiro-ministro Tony Blair, estiveram presentes. No entanto, o destaque da noite foi uma imponente escultura de aranha, da artista Louise Bourgeois, que dominava a imensa Turbine Hall, proporcionando uma experiência visual única para os visitantes.
Para Alex Beard, que na época era vice-diretor da Tate, a abertura foi memorável, mas ele destaca que o que realmente lhe marcou foi o momento seguinte à inauguração. No dia 12 de maio, pela manhã, ele caminhava ao redor do prédio e se deparou com uma longa fila de pessoas aguardando para entrar, o que reforçou a importância do evento na vida dos visitantes. Uma das pessoas na fila compartilhou com ele que aquele era um momento esperado por toda a sua vida, um testemunho da emoção que o espaço e a exposição despertavam nas pessoas.
Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pela instituição ao longo dos anos, o impacto cultural do Tate Modern é inegável. A galeria se tornou um ícone não só pela sua arquitetura inovadora, mas também pelo seu papel em transformar a percepção da arte moderna e contemporânea, com exposições de obras de grande relevância, como o tubarão conservado em formol de Damien Hirst. Ao longo de sua trajetória, o Tate Modern consolidou-se como um dos principais centros culturais do mundo, influenciando gerações e continuando a atrair visitantes de todas as partes do planeta.