O conselheiro sênior para o comércio da Casa Branca afirmou que as tarifas de 25% sobre automóveis importados, anunciadas recentemente, têm como objetivo revitalizar a indústria americana e resolver questões de segurança nacional. Segundo ele, metade dos 16 milhões de carros vendidos anualmente nos EUA são importados, muitos sem componentes locais, enquanto a outra metade possui alto conteúdo estrangeiro. A medida busca recuperar a capacidade industrial do país, reduzindo a dependência de peças produzidas no exterior.
O conselheiro destacou que empresas de países como Alemanha, Japão e Coreia do Sul estão transformando os EUA em um mero montador de veículos, com apenas 19% dos carros vendidos no país contendo motores e transmissões fabricados localmente. Ele argumentou que as tarifas não causarão inflação, mas trarão prosperidade e estabilidade de preços, citando como exemplo o período entre 2017 e 2020, quando medidas semelhantes foram adotadas contra produtos chineses.
A estratégia, segundo ele, visa proteger os consumidores americanos e gerar empregos, reequilibrando a produção industrial no país. A medida reflete uma tentativa de reduzir a dependência de componentes estrangeiros e fortalecer a cadeia produtiva nacional, embora críticos alertem para possíveis impactos nos preços e nas relações comerciais.