O ex-presidente dos Estados Unidos afirmou que não se importa se as montadoras aumentarem os preços dos veículos devido às tarifas de 25% sobre carros e peças importadas. Em entrevista, ele destacou que a medida visa incentivar a produção local, argumentando que preços mais altos poderiam levar os consumidores a optar por carros fabricados no país. Além disso, reforçou que as tarifas são permanentes, a menos que outros países ofereçam concessões de “grande valor” em negociações.
Especialistas alertam que as tarifas devem elevar os custos de produção para todos os veículos vendidos nos EUA, incluindo os fabricados localmente, podendo impactar a oferta e a demanda. As montadoras, por sua vez, demonstram hesitação em realocar suas operações devido aos altos investimentos e à incerteza sobre a duração das medidas. Enquanto isso, o Canadá ameaça retaliar com tarifas próprias, aumentando os riscos de uma escalada comercial.
Apesar das críticas, a administração defende a política como necessária para proteger a indústria nacional, alegando que o país foi prejudicado por acordos comerciais nas últimas décadas. Analistas apontam que, independentemente das decisões das montadoras, os consumidores podem enfrentar preços mais altos no curto prazo, com possíveis efeitos negativos no mercado automotivo.