A cidade de Itapeva, no interior de São Paulo, registrou 129 casos da síndrome mão-pé-boca em crianças de 0 a 5 anos, segundo a Secretaria Municipal de Educação. Os casos foram identificados em 17 unidades de Educação Infantil, com um aumento significativo nas últimas semanas. A prefeitura afirmou que, apesar do crescimento, a situação ainda não é considerada um surto, mas está sendo monitorada de perto pelas autoridades.
A doença, causada pelo vírus Coxsackie, é comum na infância e se manifesta com febre, feridas na boca e erupções nas mãos e pés. Entre os sintomas estão febre alta, bolhas na boca que dificultam a alimentação, manchas ou bolhas nas extremidades, mal-estar e irritabilidade. A recomendação é que as crianças infectadas permaneçam em casa por 7 a 10 dias para evitar a propagação do vírus.
As secretarias municipais de Educação e Saúde reforçaram medidas preventivas, como higienização frequente das mãos, limpeza de brinquedos e superfícies, e evitar compartilhamento de objetos. As aulas continuam normalmente, mas os pais foram orientados a procurar atendimento médico em caso de sintomas e a entrar em contato com postos de saúde para esclarecimentos.