O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, rejeitou o pedido da defesa de um general para que o ministro Alexandre de Moraes se afastasse da relatoria de um caso relacionado a um suposto plano de golpe. A defesa alegava que Moraes estaria em uma posição de parcialidade, mas Barroso argumentou que os argumentos apresentados não eram suficientes para sustentar a suspeição do ministro.
Barroso também destacou que o pedido da defesa foi protocolado fora do prazo regimental, uma vez que o mesmo ultrapassou o limite de cinco dias estipulado pela norma. Além disso, mesmo que o pedido fosse considerado tempestivo, os documentos anexados ao processo não demonstravam conduta que justificasse a suspeição de Moraes como relator do caso. O presidente do STF, portanto, considerou o pedido improcedente.
O caso, no qual Moraes exerce a função de relator, envolve a análise de uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e deverá seguir com a análise dos advogados dos denunciados. Após essa etapa, Moraes decidirá se o caso está pronto para julgamento, o que pode levar à sua avaliação na Primeira Turma do STF.