O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em uma recente sessão, manter a proibição da plataforma Rumble no Brasil. A Corte seguiu a orientação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que havia determinado o bloqueio da rede social devido à ausência de um representante legal no país, conforme exigido por uma decisão judicial anterior. A suspensão será indefinida, com a condição de que a Rumble atenda às exigências legais e pague as multas impostas.
O conflito teve início após a recusa da Rumble em bloquear um perfil de um blogueiro que está sendo investigado por disseminação de informações falsas e que é procurado pelas autoridades brasileiras. Em resposta à decisão judicial, o CEO da Rumble, Chris Pavlovski, manifestou sua intenção de não acatar a ordem, argumentando que a medida violava a soberania americana e anunciou a possibilidade de uma ação judicial contra Moraes nos Estados Unidos.
O ministro Moraes, por sua vez, criticou a posição de Pavlovski, destacando que a liberdade de expressão não deve ser usada como justificativa para práticas ilegais. Moraes reforçou a responsabilidade das redes sociais em garantir que suas plataformas não sejam utilizadas para atividades criminosas, defendendo uma postura mais rigorosa das empresas que atuam nesse setor.