O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) destacou em seu voto o reconhecimento da confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, citando inclusive elogios recentes do presidente dos Estados Unidos. Durante a sessão que analisava uma denúncia por tentativa de golpe de Estado, foi mencionado um decreto assinado pelo líder norte-americano que coloca o Brasil como modelo de segurança eleitoral, com medidas como a identificação biométrica. O documento contrasta as regras brasileiras com as dos EUA, onde a autodeclaração de cidadania ainda é amplamente utilizada.
O debate no STF também abordou alegações de questionamentos infundados sobre as urnas eletrônicas, com o relator afirmando que nunca houve comprovação de fraude ou falhas no sistema. Outros ministros reforçaram a posição, destacando que o decreto norte-americano não apenas elogia o modelo brasileiro, mas também inspira mudanças nas regras eleitorais dos EUA, como a crítica ao voto pelo correio.
O decreto da Casa Branca ressaltou ainda que países como Brasil e Índia possuem mecanismos mais rígidos de identificação do eleitor, vinculando-os a bancos de dados biométricos. Em contraste, nos Estados Unidos, alguns estados permitem a simples declaração de cidadania para votar. O texto serve como um reforço à transparência e eficácia do sistema brasileiro, mesmo em meio a debates internos sobre sua credibilidade.