Uma mulher acusada de envolvimento nos eventos de 8 de janeiro de 2023 foi transferida para prisão domiciliar após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ela cumpria prisão preventiva desde março do ano passado e responde por crimes como associação criminosa armada e dano qualificado ao patrimônio público. A Procuradoria-Geral da República (PGR) se opôs à soltura, mas sugeriu a medida cautelar até o fim do julgamento.
A defesa alegou que a acusada já cumpriu cerca de 25% da possível pena. Em audiência, ela pediu desculpas por sua participação nos atos, afirmando que não previu a gravidade da situação e que teria sido induzida por terceiros a pichar a estátua “A Justiça”. Como condições para a prisão domiciliar, ela deverá usar tornozeleira eletrônica, abster-se de redes sociais e comunicação com outros investigados, além de restringir visitas e entrevistas.
O julgamento foi interrompido após pedido de vista do ministro Luiz Fux, com Moraes tendo votado anteriormente por uma pena de 14 anos. Enquanto isso, há especulações sobre uma possível candidatura da acusada a deputada em 2026, embora a condenação possa inviabilizar os planos devido à Lei da Ficha Limpa. O caso segue em análise pelo STF.