O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o arquivamento da investigação que apurava supostas irregularidades nos certificados de vacinação contra a Covid-19. A decisão atendeu a um pedido do procurador-geral da República, que alegou falta de provas suficientes para sustentar as acusações. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que não encontrou elementos concretos que comprovassem as denúncias envolvendo a falsificação dos dados.
Apesar do arquivamento, as informações fornecidas por um militar em acordo de delação premiada continuam válidas e estão sendo utilizadas em outros processos judiciais. A Polícia Federal confirmou que houve inserção e exclusão de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde, o que levou ao indiciamento de várias pessoas por associação criminosa e inserção de informações incorretas. No entanto, a PGR destacou que não há evidências diretas ligando as ordens às acusações.
O caso ganhou destaque após relatos de que um ex-assessor teria alegado cumprir determinações para alterar registros de vacinação. A PGR ressaltou, porém, que não há provas conclusivas sobre a autoria ou o incentivo à fraude. Enquanto isso, as investigações sobre outros eventos, como supostas tentativas de interferência na ordem democrática, seguem em andamento, com base nos mesmos depoimentos.