O Ministério Público (MP) protocolou uma Ação Civil Pública exigindo que a Santa Casa de Araçatuba e o Governo de São Paulo resolvam a superlotação e as longas filas de espera para consultas e cirurgias. As UTIs pediátricas do local, com capacidade para dez pacientes, estão atendendo dezesseis, incluindo casos em que recém-nascidos e crianças foram alocados em espaços improvisados. A Santa Casa confirmou a situação, mas garantiu que os pacientes estão em ambientes higienizados e com cuidados adequados.
Segundo a TV TEM, um recém-nascido foi colocado em um quarto improvisado, enquanto outra criança, que deveria estar em isolamento, foi internada com outros pacientes. A Secretaria Estadual de Saúde informou que o Departamento Regional de Saúde (DRS) de Araçatuba está analisando a transferência de pacientes para outros hospitais e monitorando a ocupação da Santa Casa. A situação reflete a pressão sobre o sistema de saúde na região.
A superlotação nas UTIs pediátricas tem levantado preocupações sobre a qualidade do atendimento, embora a instituição afirme manter os protocolos de higiene e segurança. O caso destaca a necessidade de soluções estruturais para evitar a sobrecarga do sistema, especialmente em momentos de alta demanda. Enquanto isso, o MP acompanha as medidas tomadas pelas autoridades para resolver o problema.