Desde que a Forbes publicou sua primeira lista de bilionários em 1987, uma nova categoria de afortunados surgiu: os superbilionários, pessoas com patrimônio superior a US$ 50 bilhões. Atualmente, esse grupo é formado por 24 indivíduos ao redor do mundo, com destaque para Elon Musk, fundador da Tesla, que lidera a lista com US$ 419,4 bilhões em ativos. Em 2024, esses superbilionários representavam mais de 16% da riqueza global dos bilionários, um crescimento significativo em relação a 2014, quando esse número era de apenas 4%.
Os superbilionários são predominantemente empreendedores do setor de tecnologia ou de setores impulsionados por inovações tecnológicas. Seis dos dez mais ricos dessa categoria pertencem a esse campo. O patrimônio líquido combinado dos 24 superbilionários atingiu US$ 3,3 trilhões, o equivalente ao PIB da França, um reflexo da crescente concentração de riqueza entre essas poucas pessoas. Além disso, a maioria desse grupo é formada por homens, com apenas três mulheres e sete indivíduos baseados fora dos Estados Unidos.
Esse crescimento no número de superbilionários reflete não apenas o avanço do setor tecnológico, mas também a aceleração de processos econômicos globais que favorecem a concentração de riqueza. A lista de superbilionários também evidencia a predominância dos Estados Unidos nesse cenário, com grande parte desses indivíduos residindo no país, embora haja um número crescente de superbilionários fora dele. A transformação do mercado global e a evolução das tecnologias são fatores-chave para entender como esses patrões de grandes fortunas impactam a economia mundial.