O índice S&P 500 sofreu uma queda de 1,4%, registrando sua primeira correção desde outubro de 2023, com um recuo de mais de 10% em relação ao pico alcançado em fevereiro. Esse movimento foi impulsionado por preocupações com a escalada da guerra tarifária, que afetou os mercados financeiros e gerou volatilidade. A situação foi exacerbada por tensões comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia, após a imposição de tarifas sobre o aço e alumínio, seguida de novas ameaças de tarifas sobre bebidas alcoólicas.
Além disso, o Nasdaq caiu quase 2%, refletindo a queda das ações de empresas-chave, como a Tesla, que, juntamente com outros integrantes do grupo das “Sete Magníficas”, enfrentou perdas significativas. A correção observada no Nasdaq na semana anterior resultou em uma queda de mais de 14% em relação ao seu recorde de dezembro de 2023, e o Dow Jones também sofreu um declínio de mais de 9% em comparação com seu pico.
Esse cenário de instabilidade nos mercados foi alimentado pela incerteza em relação às políticas tarifárias e suas repercussões econômicas, o que gerou uma pressão adicional sobre os investidores. A crise tarifária tem sido um fator importante para a desaceleração das bolsas, com a reação negativa dos mercados refletindo um clima de incerteza quanto à continuidade da recuperação econômica global.