A pandemia de 2020 deixou muitos legados, e um dos mais duradouros foi o fascínio pelo pão de massa azeda, ou sourdough. Cinco anos após o início do isolamento, esse hábito de assar o próprio pão segue forte no Reino Unido, que gastou £58,5 milhões com sourdough no ano até março de 2024. A popularidade do produto é evidente, com alguns pães chegando a custar até £24,40, especialmente nas padarias mais sofisticadas, como a Poilâne Bakery em Belgravia.
Embora o conceito de fazer o próprio sourdough possa evocar lembranças de um tempo mais difícil, a prática continua sendo uma opção popular e gratificante. Fazer o pão em casa oferece uma sensação de realização, além de ser uma atividade que exige paciência e dedicação. Para muitos, é também uma maneira inteligente de economizar, especialmente para aqueles que consomem grandes quantidades do produto comprado pronto.
Com a rotina mais tranquila e menos sobrecarga, os entusiastas do sourdough perceberam que, embora o processo de cultivo do fermento inicial (starter) possa parecer intimidador, ele se encaixa bem em uma agenda mais normal. Após pegar o jeito, o tempo necessário para a preparação do pão é significativamente menor do que os temores iniciais, tornando a experiência não apenas possível, mas também prazerosa.