Os incêndios florestais mais graves da história da Coreia do Sul já deixaram 30 mortos e pelo menos 40 feridos, segundo dados divulgados pela Sede Central de Contramedidas de Desastre e Segurança do país. Os incêndios, que começaram em 21 de março, consumiram aproximadamente 480 km² de terra e danificaram quase três mil prédios, além de forçar o deslocamento de mais de 6.800 pessoas. As chamas foram controladas no Condado de Sancheong, na província de Gyeongsang, apenas no domingo, após dias de esforços.
Imagens da China Global Television Network (CGTN) revelaram estragos significativos na província de Gyeongsang do Norte, com residências destruídas e detritos espalhados. As autoridades florestais confirmaram que os principais focos foram extintos, mas a escala dos danos ainda está sendo avaliada. A tragédia também atingiu áreas de patrimônio cultural, incluindo locais reconhecidos pela Unesco, embora detalhes específicos não tenham sido divulgados.
O incidente marca um dos piores desastres naturais do país, com impactos humanos, ambientais e econômicos ainda não totalmente dimensionados. Enquanto as equipes de resgate continuam trabalhando, o governo sul-coreano deve enfrentar desafios significativos na reconstrução das áreas afetadas e no apoio às vítimas. A situação reforça a necessidade de medidas preventivas contra incêndios florestais, especialmente em regiões vulneráveis a mudanças climáticas.