A apresentação do Sepultura no Lollapalooza 2025 foi marcada por um tom de despedida, tanto pela turnê final da banda quanto pelo contexto desafiador. Tocando em um palco secundário no mesmo dia que Justin Timberlake, o grupo enfrentou uma plateia com espaços vazios, contrastando com seu legado no metal mundial. Além disso, a saída repentina do baterista Eloy Casagrande em 2024, que ingressou no Slipknot, deixou tensões internas e exigiu uma substituição de última hora.
Apesar dos obstáculos, os fãs fiéis vibraram com clássicos como “Kaiowas” e “Roots Bloody Roots”, que destacam a fusão do metal com elementos brasileiros. Momentos especiais, como a participação de Junior Lima e Perry Farrell, criador do Lollapalooza, trouxeram leveza ao show. No entanto, a apresentação pareceu aquém do peso histórico da banda, que já teve parcerias memoráveis, como com Zé Ramalho e a Orquestra Sinfônica Brasileira.
O Sepultura segue em sua turnê de despedida até 2026, mas o show no Lollapalooza reforçou a sensação de que o grupo, embora icônico, enfrenta dificuldades para se despedir em grande estilo. A ausência de Casagrande e a programação do festival deixaram claro que o momento atual é de transição, com a banda precisando superar desafios para honrar seu próprio legado.