A decisão judicial envolvendo a líder de um partido francês de direita será anunciada nesta segunda-feira (31.mar.2025). Caso condenada, ela enfrentará inelegibilidade por cinco anos, o que a impediria de concorrer à presidência em 2027. A acusação inclui suposto desvio de fundos da União Europeia, com pedido de pena de prisão e multa de 300 mil euros. O partido defende a legitimidade do uso dos recursos.
A política lidera as pesquisas eleitorais para 2027, com 36% das intenções de voto. Se afastada, seu provável substituto seria o atual presidente do partido, que tem amplo apoio entre os simpatizantes. No entanto, críticas internas apontam desafios em consolidar a legenda como alternativa de governo. Outros nomes, como o prefeito de Le Havre e figuras da esquerda, também aparecem nas pesquisas, embora com menor intenção de voto.
Enquanto isso, o atual presidente francês enfrenta crescente impopularidade, com 72% de desaprovação. Reformas polêmicas, crises sociais e o aumento do custo de vida são os principais fatores para a queda em sua avaliação. O cenário político permanece em aberto, com a decisão judicial desta semana podendo alterar significativamente as projeções para as próximas eleições.