A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) destacou a necessidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ampliar a comunicação com o eleitorado evangélico, grupo que apresenta alta taxa de desaprovação ao governo, segundo pesquisa. Ela relatou ter aconselhado Lula a adotar uma abordagem transparente, sem instrumentalizar a fé, e afirmou que o presidente tem evoluído nesse diálogo. A parlamentar, que é evangélica e aliada do governo, também avaliou que a reeleição de Lula em 2026 está consolidada, enquanto a oposição segue fragmentada e sem um nome forte para disputar a presidência.
Além disso, Eliziane Gama comentou sobre projetos em discussão no Congresso, como a limitação de supersalários no Judiciário e o fim da aposentadoria compulsória para magistrados que cometem faltas graves, proposta da qual é relatora. Ela criticou benefícios excessivos em certos setores públicos, defendendo isonomia entre os poderes. Sobre o plebiscito do aborto, embora tenha assinado o projeto para abrir debate, a senadora afirmou que a prioridade atual deve ser a pauta econômica e social, não mudanças na legislação vigente.
Por fim, a senadora manifestou confiança na melhora da popularidade do governo, especialmente entre mulheres e evangélicos, à medida que a comunicação se torna mais eficaz. Ela também reforçou seu apoio a Lula e descartou a existência de um nome alternativo capaz de substituí-lo em 2026, enquanto criticou a falta de unidade na oposição e a estratégia de figuras ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que permanecem inelegíveis.
