Selton Mello compartilhou sua experiência na temporada de premiações, destacando o impacto de sua participação no Oscar. Ele mencionou como foi uma noite mágica, mas também fez questão de ressaltar a diferença de proximidade com o evento em comparação com outras edições, observando que, embora a cerimônia fosse especial, a distância física do palco e o som ruim tornavam a experiência um pouco menos envolvente. Mello também comentou sobre o ambiente de camaradagem, com ele e sua equipe se reunindo em uma mesa, destacando o distanciamento do evento em relação aos outros convidados mais próximos ao palco.
Além disso, o ator fez um balanço sobre seu trabalho no filme Ainda Estou Aqui, onde interpretou Rubens Paiva. Ele descreveu o processo como algo “lindo” e uma honra pessoal, referindo-se ao momento em que, durante a exibição do filme em Veneza, teve uma reflexão profunda sobre o impacto do personagem. Mello disse que dar vida ao Rubens foi uma maneira de reviver o homem que se foi e de manter sua história viva, especialmente considerando sua conexão com Marcelo Rubens Paiva, que também expressou orgulho pelo trabalho de Mello.
Por fim, Fernanda Torres, também envolvida no projeto, falou sobre o legado de Rubens Paiva, que ela descreveu como um “retrato pálido” que estava sendo apagado pela falta de memória pública. Segundo ela, o cinema e a literatura tiveram um papel fundamental ao trazer a história de volta à vida, assegurando que o legado de Paiva e sua história continuem sendo lembrados pelas futuras gerações. Esse esforço colaborativo no filme foi crucial para preservar a memória de um evento histórico importante na sociedade brasileira.