Bernie Sanders, senador de Vermont, não está se candidatando à presidência, mas está atraindo multidões ainda maiores do que quando disputava a Casa Branca. A mensagem que ele compartilha com os seus apoiadores permanece praticamente a mesma, centrada na luta contra a influência desproporcional dos bilionários no governo, que, segundo ele, explora as pessoas trabalhadoras. A diferença agora, segundo Sanders, é que seus receios, antes vistos como exagerados, tornaram-se uma realidade inegável e amplamente reconhecida pela população.
Ao lado de uma representante de Nova York, Sanders está organizando eventos que atraem grandes públicos e ganham força dentro do Partido Democrata. Ambos defendem a ideia de uma reformulação significativa do partido, de modo a torná-lo mais representativo das necessidades e preocupações da classe trabalhadora, em vez de ser guiado pelos interesses das elites econômicas. A força do movimento se baseia na crescente indignação popular com o sistema político atual, que muitos veem como corrompido e injusto.
O apelo de Sanders e de sua aliada legislativa ressoa em um momento de crescente polarização política nos Estados Unidos, onde muitos eleitores sentem que suas preocupações não estão sendo ouvidas pelos partidos tradicionais. A união entre essas duas figuras reflete um desejo de reformular o Partido Democrata de maneira mais inclusiva e em sintonia com os desafios enfrentados pela maioria da população, ao mesmo tempo em que busca confrontar a crescente concentração de poder nas mãos de poucos.