Na terça-feira, 11, a Rússia relatou ter sido alvo de um grande ataque aéreo por drones ucranianos, pouco antes do início das negociações de paz entre autoridades dos EUA e da Ucrânia. De acordo com a Reuters, três pessoas morreram e outras seis ficaram feridas em Moscou, enquanto as Forças Armadas russas afirmaram ter derrubado 343 drones lançados sobre a capital russa e áreas ocupadas da Ucrânia, incluindo Kursk. Este ataque, se confirmado, pode ser um dos maiores realizados contra a Rússia desde o início da guerra.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, classificou o ataque como o mais massivo desde o início do conflito, com destroços de drones incendiando mais de 20 veículos em um estacionamento. O governador de Moscou, Andrey Vorobyev, também relatou danos significativos à infraestrutura local. A Ucrânia, por sua vez, declarou que as instalações de produção da Refinaria de Petróleo de Moscou foram atingidas, e a defesa aérea russa causou danos em áreas civis.
Apesar das tensões no campo de batalha, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua a manifestar o desejo de buscar a paz na Ucrânia. Especialistas ucranianos, como Andriy Kovalenko, sugerem que os ataques com drones podem ser uma forma de pressionar o presidente russo, sinalizando a necessidade de uma possível negociação de cessar-fogo.