O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou que não comparecerá à manifestação convocada por Jair Bolsonaro, marcada para o próximo domingo, em Copacabana, Rio de Janeiro, em defesa da anistia dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Caiado, que tem se destacado como pré-candidato à presidência nas eleições de 2026, ressaltou que seu principal desafio é ser mais conhecido pelo eleitorado, devido à menor popularidade em comparação a outros líderes nacionais.
Apesar de não apoiar o ato, Caiado afirmou que foi um dos primeiros a defender a anistia, destacando que, como líder, é necessário ter espírito de estadista. Ele mencionou o exemplo de Juscelino Kubitschek, que também pediu anistia após um golpe, como um modelo para a superação de crises no país. O governador acredita que o Brasil tem problemas mais graves a resolver do que punir os envolvidos nos eventos de janeiro, sugerindo que a anistia poderia ser uma medida de reconciliação.
Caiado também se referiu à sua parceria com o cantor Gusttavo Lima, mencionando uma amizade antiga e a possibilidade de debater temas políticos no futuro, embora o cantor tenha afirmado que ainda não tomará decisões políticas este ano. O governador indicou que é cedo para definir um nome único para representar a direita nas próximas eleições e destacou que diversas lideranças podem se unir ao União Brasil. No entanto, Caiado também enfrenta um desafio jurídico relacionado à sua inelegibilidade, com uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás que ainda está sujeita a recursos.