Em 2023, uma enfermeira britânica foi condenada à prisão perpétua por supostamente ter assassinado sete bebês recém-nascidos entre 2015 e 2016, no Hospital Countess of Chester. A acusação alegou que a profissional atacava bebês prematuros com envenenamento por insulina, traumas e injeção de ar nas veias. A condenação foi baseada em evidências médicas que agora estão sendo questionadas por especialistas independentes, que apontam falhas nos testes usados como provas de envenenamento.
Após a condenação, surgiram novos questionamentos sobre as provas, especialmente quando um painel de médicos internacionais concluiu que as mortes e ferimentos dos bebês poderiam ter ocorrido por causas naturais ou por falhas nos cuidados médicos. A defesa da enfermeira pediu uma revisão do caso, destacando que as evidências eram apenas circunstanciais, sem provas diretas de que a acusada tenha causado os danos. Além disso, vazamentos de relatórios indicam que o hospital enfrentava sérios problemas de infraestrutura e falta de pessoal.
A polícia continua investigando o caso, ampliando o inquérito para apurar se houve homicídios por negligência no hospital. Enquanto isso, uma responsável por um inquérito público sobre o caso afirmou que houve falhas graves na proteção dos bebês, levando à decisão de não interromper a investigação. O relatório final da investigação deve ser apresentado em novembro deste ano.