O Acre apresentou um crescimento de 16% em seu rendimento per capita de 2023 para 2024, passando de R$ 1.095 para R$ 1.271. Apesar disso, o valor ainda permanece abaixo da média nacional, que é de R$ 2.069. O estado ocupa a 24ª posição no ranking dos rendimentos, ficando à frente de estados como Maranhão, Amazonas e Ceará, mas atrás da maioria dos estados da região Norte. No topo do ranking, o Distrito Federal lidera com R$ 3.444, enquanto o Maranhão apresenta o menor valor, com R$ 1.077.
O cálculo do rendimento domiciliar per capita, que considera a soma dos rendimentos das pessoas em uma residência dividida pelo número total de moradores, revelou uma variação de 9,30% no valor médio nacional em 2024, em comparação ao ano anterior. Esse aumento foi superior à inflação acumulada no ano, que foi de 4,83%. Contudo, a disparidade entre as regiões continua acentuada, com estados das regiões Norte e Nordeste apresentando os menores rendimentos, enquanto estados do Sul e Sudeste lideram com valores mais altos.
Em relação à desigualdade de renda no Brasil, destaca-se o fato de que o rendimento do 1% mais rico do país é 40 vezes superior ao dos 40% mais pobres, evidenciando as disparidades econômicas. A pesquisa, realizada pelo IBGE, também aponta que o cenário de desigualdade no país se manteve consistente, com diferenças significativas entre as regiões. O estudo oferece uma visão detalhada dos desafios econômicos enfrentados por estados com rendimentos per capita mais baixos e o impacto das políticas públicas na diminuição dessas desigualdades.