Após mais de 170 anos em uma universidade escocesa, os restos mortais de um jovem indígena da Tasmânia finalmente retornaram à sua terra natal. O crânio, que havia sido levado da região na década de 1830, estava sob custódia da Universidade de Aberdeen desde 1850. O repatriamento marca um passo significativo nos esforços contínuos para devolver objetos culturais e restos ancestrais às comunidades indígenas.
A organização que representa os aborígenes da Tasmânia afirmou que a “maré está mudando” nas negociações para a repatriação de itens culturais e restos humanos. O caso é visto como um exemplo de como instituições estrangeiras estão começando a revisar suas coleções e a colaborar com comunidades originárias para corrigir erros históricos. O processo, no entanto, ainda enfrenta desafios burocráticos e legais em diversos países.
O retorno dos restos mortais é celebrado como uma vitória simbólica e um ato de justiça histórica. A expectativa é que esse caso incentive outras instituições a seguir o mesmo caminho, devolvendo artefatos e restos humanos retirados de suas comunidades de origem durante períodos de colonização e exploração.