Um relatório da ONU apresenta que as forças israelenses têm utilizado a violência sexual como uma estratégia de guerra para dominar e destruir o povo palestino. O estudo, que aborda especificamente a violência sexual e de gênero, foi elaborado pela comissão internacional de inquérito independente sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental. Este documento de 49 páginas foi submetido ao Conselho de Direitos Humanos da ONU e detalha uma série de abusos cometidos durante o conflito.
A pesquisa também aponta que os ataques sistemáticos às mulheres palestinas, particularmente no que diz respeito ao acesso a cuidados de saúde, configuram atos de genocídio. As evidências apresentadas no relatório sugerem que essas ações têm sido deliberadas e têm o objetivo de enfraquecer a população palestina de maneira estrutural, através de violências que afetam diretamente sua capacidade de reprodução e bem-estar.
O relatório foi recebido com grande preocupação por diversas organizações internacionais, que destacaram a necessidade de um acompanhamento rigoroso e de ações concretas para enfrentar essas violações de direitos humanos. A ONU, em sua análise, enfatiza a gravidade dos relatos e a urgência em responsabilizar os responsáveis pelos abusos documentados.