Um entrevistado acusou publicamente uma figura política de abuso sexual, expressando temor por sua vida e acreditar que sofrerá retaliações devido ao poder e influência do acusado. Em depoimento emocionado, ele afirmou que, apesar de ter recuado em denúncias anteriores após receber dinheiro, decidiu retomar as acusações para evitar que outras pessoas passem por situações semelhantes. O relato inclui alegações de perseguição à sua família e a sensação de impunidade, com a justiça sendo descrita como favorável a quem detém poder econômico e político.
O entrevistado admitiu ter aceitado valores no passado, mas ressaltou que se arrependeu, considerando que a culpa deveria recair sobre o abusador, não sobre a vítima. Ele desabafou sobre a falta de apoio psicológico e jurídico, alegando que autoridades teriam silenciado seu caso. Além disso, expressou desespero ao declarar que já não tem mais vontade de viver, carregando uma dor que considera insuportável.
A situação levantou questionamentos sobre a impunidade em casos envolvendo figuras poderosas, com o entrevistado afirmando que, no Brasil, dinheiro e influência podem garantir a impunidade mesmo em crimes graves. Ele previu que seria preso ou até morto, enquanto o acusado permaneceria sem consequências. O relato reflete um cenário de desesperança e a percepção de que o sistema falha em proteger as vítimas quando os acusados têm alto poder socioeconômico.