O governo do Reino Unido anunciou a expulsão de um diplomata russo e seu cônjuge, em resposta à expulsão de dois funcionários da embaixada britânica em Moscou no início da semana. O Ministério das Relações Exteriores britânico convocou o embaixador russo para comunicar sobre o ocorrido, destacando a crescente campanha de assédio contra diplomatas britânicos. Londres afirmou que as ações visam pressionar pelo fechamento da embaixada britânica na Rússia, condenando o comportamento do Kremlin como uma tentativa de intimidação.
O governo britânico enfatizou que não tolerará a “campanha implacável” de intimidação por parte da Rússia, que inclui alegações infundadas de envolvimento em atividades de espionagem e subversão por parte dos diplomatas expulsos. As acusações, feitas pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), não foram acompanhadas de provas concretas. O Reino Unido afirmou que qualquer ação adicional da Rússia será considerada uma escalada, prometendo respostas adequadas.
As expulsões diplomáticas entre os dois países se intensificaram desde o início da invasão russa à Ucrânia, em 2022. No entanto, a relação entre Reino Unido e Rússia já estava tensa desde 2018, após o envenenamento de um ex-agente de inteligência russo na cidade inglesa de Salisbury, atribuído pelas autoridades britânicas ao governo russo. O Reino Unido continua a encarar essas medidas como parte de uma ação coordenada e crescente por parte da Rússia contra a presença diplomática britânica.
