A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) anunciará no próximo dia 31 o reajuste máximo de 5,06% para os preços de remédios em 2025. Esse índice serve como teto, permitindo que as farmacêuticas apliquem aumentos inferiores, mas nunca superiores a esse percentual. O Sindusfarma projeta que o ajuste médio ficará em torno de 3,48%, o menor patamar desde 2018, devido à concorrência entre farmácias e estoques existentes.
O reajuste não é automático e depende da estratégia de cada empresa, podendo levar meses para chegar ao consumidor. A CMED, composta por representantes de ministérios e da Anvisa, define anualmente esse limite com base em critérios como inflação e custos de produção. O objetivo é equilibrar a proteção ao consumidor contra aumentos abusivos e a sustentabilidade do setor farmacêutico.
O Sindusfarma alerta que o baixo reajuste médio pode reduzir investimentos em pesquisa, desenvolvimento e expansão da indústria farmacêutica no país. Enquanto isso, a Anvisa reforça que a medida garante o abastecimento de medicamentos e compensa perdas inflacionárias. Consumidores são orientados a pesquisar preços, já que a variação pode não ser imediata devido a estoques e estratégias comerciais.