O partido Reform UK tem sido alvo de críticas após alegações de que propõe a cobrança por consultas médicas, algo que seu líder nega. Em entrevista, o representante afirmou que defende um sistema de saúde gratuito no momento do atendimento, embora já tenha expressado abertura para discutir modelos alternativos de financiamento. Ele citou o sistema francês como exemplo, onde os pacientes pagam conforme sua capacidade financeira, mas destacou que o partido nunca sugeriu a eliminação do acesso livre ao serviço.
Por outro lado, críticos argumentam que a adoção de um sistema baseado em seguros, como o mencionado, poderia onerar as famílias, com custos elevados para consultas, emergências e cirurgias. Dados comparativos indicam que, em modelos similares, os valores podem chegar a £120 por consulta médica e até £23 mil por procedimentos como próteses de quadril. A oposição acusa a proposta de beneficiar apenas os mais ricos, enquanto a maioria teria que arcar com despesas significativas.
O debate reflete a polarização em torno do futuro do sistema público de saúde no Reino Unido. Enquanto alguns defendem reformas para torná-lo mais eficiente, outros temem que mudanças no financiamento prejudiquem o acesso universal. A discussão continua, com partidos rivais destacando seus próprios planos para melhorar o serviço, reduzir filas e garantir atendimento de qualidade para todos.