Em entrevista ao Domingo Espetacular, um artista musical conhecido por suas letras que retratam a vida nas comunidades cariocas falou sobre sua trajetória, os desafios sociais e sua relação com a figura paterna. Ele destacou que, apesar das dificuldades, sempre foi afastado do crime e construiu sua carreira através do trabalho na música. O artista também mencionou que suas composições não glorificam atividades ilegais, mas sim refletem a realidade de muitas pessoas que vivem em áreas marginalizadas.
Durante a conversa, o rapper revisitou o local onde passou a infância e reforçou seu papel como símbolo de esperança para jovens que enfrentam barreiras socioeconômicas. “Enquanto o último daqui não vencer, eu também não venci”, afirmou, destacando a falta de oportunidades como um dos principais problemas a serem combatidos. Além disso, ele comentou sobre uma proposta legislativa que poderia impactar artistas como ele, mas rejeitou diálogos com a autora da medida, alegando incompatibilidade de realidades.
Por fim, o músico admitiu que já foi tentado pelo crime, assim como muitos jovens no Rio de Janeiro, mas enfatizou seu foco em amadurecer e levar a vida com mais responsabilidade. “Tenho que parar de ser só moleque”, disse, reforçando seu compromisso com os fãs e seu crescimento pessoal. A entrevista trouxe à tona discussões sobre desigualdade, representatividade e o poder da arte como instrumento de transformação social.