Os episódios de racismo no futebol seguem se repetindo, afetando jogadores em diferentes categorias. Recentemente, durante um jogo da Libertadores Sub-20 entre Palmeiras e Cerro Porteño, um atacante do time brasileiro foi alvo de ofensas racistas, incluindo uma cusparada e insultos. O incidente causou grande revolta no jogador, que, visivelmente abalado, denunciou o ocorrido ao árbitro e expressou sua indignação em uma entrevista pós-jogo, criticando a falta de resposta das autoridades competentes sobre o episódio.
Além das palavras de indignação do atleta, a falta de ação por parte da organização do evento e das entidades responsáveis pelo futebol gerou críticas. O jogador enfatizou a ausência de questionamentos sobre o racismo que sofreu, questionando até quando essas atitudes seriam toleradas. O Palmeiras, por meio de uma nota oficial, repudiou os atos de discriminação e prometeu tomar as medidas necessárias para punir os responsáveis. A Conmebol também se manifestou, afirmando que tomará as ações disciplinares apropriadas.
No campo, o Palmeiras conquistou a vitória por 3 a 0, com destaque para os gols de Riquelme Fillipi e Erick Belé, garantindo a liderança do grupo na competição. No entanto, o episódio de racismo levantou novamente a questão da eficácia das punições e da real preocupação das entidades esportivas no combate a atitudes discriminatórias dentro dos estádios.