A vitória do Palmeiras contra o Cerro Porteño, na Copa Libertadores Sub-20, foi marcada por um caso de racismo envolvendo jogadores brasileiros. Durante a partida, os atletas foram alvo de ofensas racistas, incluindo imitações de macaco, por parte de torcedores adversários. O episódio ocorreu no Estádio Gunther Vogel, no Paraguai, e foi ignorado pela arbitragem, que seguiu com o jogo sem qualquer intervenção. Os jogadores afetados, visivelmente emocionados, relataram o ocorrido após o fim da partida.
Em resposta, os principais rivais do Palmeiras, Corinthians e São Paulo, expressaram solidariedade aos atletas afetados, destacando a recorrência do racismo no futebol brasileiro. Ambos os clubes se manifestaram em redes sociais, condenando os atos discriminatórios e pedindo punições para os responsáveis. O Botafogo também se posicionou, reforçando o compromisso com a luta contra o racismo e a necessidade de atitudes e punições firmes.
Após o jogo, um dos jogadores afetados, visivelmente abalado, criticou a falta de cobertura sobre o episódio de racismo em suas entrevistas. Emocionado, ele cobrou uma resposta da Conmebol e da CBF, questionando até quando os casos de discriminação seriam ignorados. A situação gerou debates sobre a necessidade de maior rigor nas punições e medidas contra o racismo no esporte.