O Pumas, clube mexicano, entrou com um processo contra o ex-jogador Daniel Alves, alegando quebra de contrato após sua prisão preventiva em janeiro de 2023, por uma acusação de agressão. O clube solicita uma indenização de US$ 5 milhões, referentes à multa contratual, além do reembolso de US$ 1,125 milhão por direitos de imagem não explorados durante o período de detenção do atleta. A audiência sobre o caso está marcada para o dia 25 de março, na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
A ação é um desdobramento de um processo anterior na Câmara de Resolução de Disputas da FIFA, onde o Pumas argumentou que a rescisão do contrato por escândalo público justificaria a cobrança da multa estipulada em contrato. O clube também solicitou o reembolso dos direitos de imagem, uma vez que não pôde utilizar a imagem do jogador durante sua prisão. A defesa de Alves, por sua vez, questionou a jurisdição da FIFA, defendendo que os contratos de trabalho e de direitos de imagem eram independentes, mas o argumento foi rejeitado.
Em abril de 2024, a FIFA decidiu que Alves deveria pagar US$ 160 mil ao Pumas, referentes aos salários de janeiro a julho de 2023. No entanto, as multas contratuais não foram aplicadas, já que a rescisão não foi considerada unilateral sem justa causa. A decisão da FIFA deixou aberta a possibilidade de recursos à CAS, o que será decidido na audiência do próximo mês.