A Puma, empresa alemã de artigos esportivos, anunciou medidas drásticas após uma queda significativa de 23% em suas ações, alcançando o nível mais baixo desde 2016. O CEO Arne Freundt atribuiu a redução no desempenho financeiro à incerteza econômica, destacando o impacto negativo no consumo nos Estados Unidos, que afetou os resultados da companhia. Em resposta, a empresa planeja cortar 500 postos de trabalho globalmente e fechar lojas com baixo desempenho, buscando reduzir custos.
Além disso, a Puma enfrenta uma intensa concorrência de grandes marcas, como Adidas e Nike, além de novas empresas que estão crescendo rapidamente, como On Running e Hoka. Em meio a essa competição acirrada, a companhia está revisando suas estratégias de produção e distribuição para se manter competitiva no mercado global. O contexto de instabilidade econômica e mudanças no comportamento do consumidor tem exigido ajustes rápidos para garantir a sustentabilidade do negócio.
As previsões financeiras da Puma para o primeiro trimestre e para o ano de 2025 indicam um crescimento fraco, com lucros operacionais substancialmente menores. A empresa se prepara para enfrentar um cenário desafiador, com perspectivas econômicas ainda incertas e uma adaptação necessária às novas condições do mercado.