Centenas de manifestações ocorreram nos Estados Unidos, Canadá e Europa contra os esforços para reduzir funcionários e orçamentos do governo federal, associados a um alto executivo do setor de veículos elétricos. Os protestos, organizados sob o movimento “Tesla Takedown”, incluíram mais de 200 eventos em instalações da empresa nos EUA e 500 em todo o mundo. Participantes pediram o boicote aos produtos e ações da marca, enquanto dançavam e exibiam cartazes em frente a concessionárias. Manifestantes expressaram preocupação com o impacto dos cortes propostos em agências federais, como o Instituto da Paz dos EUA e o Internal Revenue Service.
Incidentes de vandalismo contra veículos e instalações da empresa foram relatados em vários estados, incluindo incêndios criminosos e pichações. Autoridades classificaram alguns desses atos como “terrorismo doméstico” e o FBI criou uma força-tarefa para investigar os casos. Organizadores dos protestos destacaram que os atos devem ser pacíficos, distanciando-se das ações violentas. Um incidente na Flórida, onde um SUV avançou contra manifestantes, foi relatado, mas ninguém ficou ferido.
Em resposta, o executivo mencionou que sua participação no governo tem prejudicado suas empresas, citando quedas nas ações e prejuízos às vendas devido aos ataques. As ações da empresa caíram 45% desde dezembro, e ele afirmou que os protestos e vandalismos têm impactado negativamente os negócios. Enquanto isso, manifestantes continuam a pressionar por mudanças nas políticas de cortes e regulamentações, defendendo maior proteção aos trabalhadores e serviços públicos.