Manifestantes se reuniram neste sábado em frente a concessionárias da Tesla nos Estados Unidos e em outros países em protesto contra as ações do bilionário à frente de um novo departamento governamental. Os atos, organizados pelo movimento “Tesla Takedown”, visam pressionar a empresa devido ao seu declínio nas vendas e à insatisfação com medidas consideradas controversas. Cartazes e gritos de protesto criticavam a influência do executivo no governo, enquanto alguns participantes pediam boicote aos veículos da marca.
O movimento ganhou apoio de celebridades e políticos, que enfatizaram a importância de protestos pacíficos, embora incidentes isolados de vandalismo tenham sido registrados. Na Alemanha, um incêndio destruiu sete carros da Tesla, mas não há confirmação de ligação com os protestos. Enquanto isso, alguns proprietários de veículos da marca buscam se distanciar publicamente das polêmicas, adesivando carros ou tentando vendê-los.
Apesar das críticas, o bilionário demonstrou confiança em discurso recente, afirmando que a Tesla superará a crise e mantendo previsões otimistas para as vendas globais. Analistas, no entanto, alertam para os desafios enfrentados pela empresa, que perdeu valor de mercado significativo desde o início do ano. O movimento anti-Tesla reflete um momento delicado para a marca, que precisa conciliar sua imagem inovadora com as controvérsias políticas envolvendo seu líder.