Gaie Delap, de 78 anos, foi enviada de volta à prisão em dezembro, quando não foi encontrado um tag adequado para seu pulso. Ela havia sido liberada anteriormente sob o regime de curfew (detenção domiciliar) do Ministério do Interior. Durante sua estadia no sistema penitenciário, ela passou o Natal, o Ano Novo e seu aniversário, em 10 de janeiro, atrás das grades, o que gerou frustração e indignação por parte de Delap.
A protestante, conhecida por suas ações em apoio ao movimento Just Stop Oil, compartilhou suas experiências sobre o sistema de justiça e as falhas observadas nas condições de saúde e apoio dentro da prisão. Ela destacou o impacto dessas falhas no bem-estar de pessoas detidas, incluindo a falta de cuidados adequados e a falta de alternativas para tratar questões médicas urgentes.
Além das dificuldades físicas, Gaie Delap também descreveu os desafios emocionais e psicológicos enfrentados enquanto estava encarcerada, lidando com a sensação de abandono e a falta de suporte efetivo. Sua experiência reflete as lacunas no sistema prisional e na assistência de saúde, levantando questões sobre a necessidade de reformas no tratamento de prisioneiros, especialmente os mais vulneráveis.