Um requerimento para votação urgente do PL 2.858/2022, que propõe anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, foi assinado pelo vice-líder do PSD na Câmara. A informação foi divulgada por um parlamentar nas redes sociais, que elogiou a iniciativa como um ato de “coragem e senso de justiça”. O autor do projeto reforçou seu compromisso com a causa, enquanto o presidente nacional do PSD evitou posicionamentos públicos, indicando que o partido não adotará uma posição única, permitindo que seus membros votem livremente.
O PSD, parte da base governista, possui alas mais alinhadas à oposição, como a do vice-líder que propôs a urgência. O partido controla três ministérios, mas a decisão sobre o PL pode refletir suas divisões internas. Caso aprovado, o requerimento de urgência permitirá que o projeto seja votado diretamente no plenário, sem análise prévia de uma comissão especial.
A oposição espera que a votação ocorra em abril, após o retorno do presidente da Câmara, que está em viagem internacional. O texto deve ser apresentado a ele ainda nesta semana. Enquanto isso, o debate sobre a anistia continua a gerar reações divergentes, com alguns defendendo-a como uma medida de justiça e outros questionando seus impactos na accountability democrática.