A prefeitura de Campinas apresentou um projeto que prevê a criação de 200 microflorestas urbanas na cidade. Essas áreas, mais densas que o plantio convencional, visam formar ecossistemas florestais em espaços reduzidos, como praças e rotatórias. Segundo especialistas, a vegetação pode reduzir a temperatura em até 5°C em ambientes urbanos, além de diminuir a sensação térmica em superfícies como asfalto e construções.
Além do combate ao calor, as microflorestas ajudam a reduzir a poluição do ar, absorvendo CO₂, e contribuem para a diminuição de ruídos, funcionando como barreiras naturais contra o eco urbano. O projeto priorizará regiões com maior risco de ilhas de calor, como Campo Grande e Ouro Verde, mas também áreas já arborizadas, como Sousas, onde a impermeabilização do solo agrava o problema.
Outro benefício destacado é o aumento da biodiversidade, atraindo pássaros e outros animais. A iniciativa busca melhorar a qualidade de vida na cidade, combinando soluções ambientais com planejamento urbano. A implementação começou com um protótipo em uma rotatória próxima à Lagoa do Taquaral, servindo como modelo para as futuras microflorestas.