Na manhã desta quinta-feira (13), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, desconsiderou as contestações apresentadas pelos advogados dos denunciados em um processo relacionado a um suposto golpe de Estado. As defesas envolvem figuras públicas e militares, incluindo ex-ministros e assessores, além de ex-integrantes do governo anterior. Gonet mencionou que as alegações já foram analisadas e aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que assegura a continuidade das investigações. A Procuradoria também enfatizou a importância do acordo de delação firmado por um dos envolvidos no caso, destacando o caráter voluntário do pacto.
Por outro lado, o senador Carlos Portinho expressou surpresa com a rapidez da resposta da Procuradoria, questionando o andamento de processos que, segundo ele, normalmente são mais lentos no Judiciário. Portinho, que também atua como advogado, levantou questões sobre a agilidade em tramitar processos e a falta de movimentação em outras ações no STF, incluindo aquelas envolvendo o ex-presidente. Para ele, a celeridade pode levantar dúvidas sobre a transparência e imparcialidade do processo.
A Procuradoria-Geral da República, por sua vez, defendeu a continuidade da investigação, afirmando que o caso segue dentro dos parâmetros legais e que as acusações contra os envolvidos se baseiam em elementos substanciais, incluindo depoimentos e acordos firmados. O processo, agora com o aval do STF, continua a ser acompanhado de perto pela sociedade, que aguarda o desfecho de um dos casos mais relevantes da atualidade.