Quatro anos após a morte de Diego Maradona, o caso continua a ser investigado na Justiça argentina, trazendo à tona novas informações sobre as condições de seu internamento nos últimos dias de vida. Em uma recente audiência, o advogado Fernando Burlando, que representa as filhas do ex-jogador, fez duras críticas ao ambiente em que Maradona estava internado, classificando-o como insalubre e inadequado para o tratamento médico que ele necessitava. Segundo o advogado, a casa onde Maradona faleceu em novembro de 2020 era extremamente precária e suja, sem oferecer condições mínimas para um internamento domiciliar adequado.
Burlando descreveu o local como uma “pocilga” e destacou as condições adversas em que Maradona foi mantido. Ele mencionou a falta de espaço no ambiente, que era pequeno e inadequado para as limitações físicas do ex-jogador, além de um banheiro de difícil acesso e com menos de um metro de largura. A estrutura do local, de acordo com o advogado, prejudicou os cuidados que Maradona deveria receber durante seus últimos dias, colocando em risco sua saúde e bem-estar.
O advogado também ressaltou a dificuldade de monitoramento da saúde do ex-jogador, devido à precariedade do ambiente. Ele afirmou que os enfermeiros, que estavam posicionados longe do quarto de Maradona, não conseguiam ouvir suas queixas ou pedidos de socorro. A investigação continua e, na próxima audiência, serão ouvidos depoimentos de policiais que chegaram ao local logo após a morte de Maradona.