As recentes fugas em massa de prisioneiros, ocorridas durante o conflito no leste da República Democrática do Congo (RDC), têm gerado grande preocupação entre a população local. Essas fugas aconteceram em meio ao avanço de um grupo armado, o qual capturou duas das maiores cidades da região nos últimos dois meses. A violência e a instabilidade provocadas pelos confrontos entre as forças armadas congolesas e os rebeldes, apoiados por um país vizinho, exacerbaram a situação de insegurança.
O caos resultante das batalhas, que começaram em janeiro, foi amplificado pelas fugas de prisioneiros de quatro estabelecimentos penais, com milhares de pessoas escapando. Esse aumento na criminalidade preocupa as autoridades e a população, que teme que os fugitivos possam buscar vingança ou realizar ações violentas, exacerbando a sensação de descontrole e incerteza nas cidades afetadas.
Além das fugas, o avanço dos confrontos e a falta de uma resposta eficaz das forças de segurança têm gerado um clima de pânico. A situação na região continua a se agravar, com a crescente dificuldade em restaurar a ordem e evitar que o cenário de violência se propague ainda mais, colocando a população em risco iminente.