Na tarde de sábado, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de uma jovem de 17 anos em Cajamar, na Grande São Paulo, teve sua prisão temporária decretada devido a contradições em seu depoimento. O suspeito alegou estar em casa com a esposa na noite do desaparecimento da vítima, mas ela negou sua versão, dizendo que passou a noite na casa de sua mãe. Além disso, o fato de o suspeito ser proprietário de um carro visto na cena do crime e relatos de movimentações suspeitas em sua residência aumentaram as evidências contra ele. A Justiça de São Paulo também autorizou buscas em sua casa e a quebra de seu sigilo de dados telemáticos.
A motivação do crime ainda está sendo investigada. Existem hipóteses de que o assassinato tenha sido passional ou causado por vingança, relacionado a segredos íntimos da vítima que poderiam ser revelados. Outra linha de investigação sugere que a jovem tenha sido assassinada para silenciar informações comprometedores. Além disso, há suspeitas de envolvimento de facções criminosas no crime, com base nas características do corpo encontrado, que apresentava sinais de tortura e mutilação.
A vítima, que trabalhava como operadora de caixa em um restaurante de shopping, foi vista pela última vez no dia 26 de fevereiro, quando enviou mensagens a uma amiga relatando medo em duas situações distintas. Depois de descer em seu ponto de ônibus, ela parou de responder às mensagens e foi dada como desaparecida. Seu corpo foi encontrado em uma área de mata em Ponunduva, em avançado estado de decomposição, com marcas de violência. O caso segue sendo investigado pela polícia.