A Prio reportou um lucro líquido de US$ 1,074 bilhão no quarto trimestre de 2024, um aumento significativo de 231% em comparação com o mesmo período de 2023. No acumulado do ano, o lucro líquido totalizou US$ 1,736 bilhão, apresentando um crescimento de 60% em relação a 2023. No entanto, a companhia enfrentou uma queda no Ebitda, que foi de US$ 301,7 milhões no quarto trimestre, representando uma redução de 41% em relação ao ano anterior. O Ebitda ajustado, excluindo efeitos não recorrentes, também caiu 30%.
A receita líquida da Prio caiu 23% no quarto trimestre de 2024, totalizando US$ 488,8 milhões, refletindo uma redução de 13% na produção e uma queda de 16% nas vendas. O Campo de Frade foi responsável por mais da metade da receita da empresa, seguido por Albacora Leste e o cluster Polvo e TBMT. Ao longo de 2024, a receita líquida totalizou US$ 2,276 bilhões, uma queda de 5% em comparação com 2023. A dívida líquida da empresa aumentou substancialmente, encerrando o ano em US$ 2,326 bilhões, o que elevou sua alavancagem para 1,2 vez.
No aspecto operacional, a produção total da Prio foi de 87.581 barris de óleo equivalente por dia no quarto trimestre, uma queda de 12,7% em relação ao mesmo período de 2023. No entanto, houve um aumento de 24,6% em comparação com o terceiro trimestre de 2024. O custo de produção também subiu, atingindo US$ 11,1 por barril, um aumento de 62,2% em relação ao ano anterior. Além disso, a empresa vendeu 15,6% menos barris em comparação com o quarto trimestre de 2023, com um preço médio do Brent no período de US$ 75,13, 27,2% inferior ao registrado no ano passado.