A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) está sendo alvo de uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) após registrar um rombo de R$ 14 bilhões em 2024. A gestão do fundo de pensão tem gerado apreensão entre aposentados e pensionistas, que temem que suas contribuições e benefícios estejam em risco. Embora a Previ afirme que seus planos continuam equilibrados e sem necessidade de contribuições extraordinárias, líderes de aposentados expressam preocupação com possíveis falhas na gestão, lembrando crises passadas em outros fundos de pensão.
Especialistas em finanças alertam que o déficit da Previ pode gerar um efeito cascata, afetando a confiança dos participantes e preocupando o setor de previdência complementar como um todo. Apesar de cada fundo ter uma gestão independente, o rombo na Previ destaca a necessidade de maior transparência e rigor na supervisão dos fundos de pensão. Além disso, há receios de que práticas de governança inadequadas possam prejudicar ainda mais a sustentabilidade desses fundos, como já aconteceu em gestões anteriores.
Em meio à crise, o TCU foi elogiado por alguns aposentados, que veem a auditoria como uma oportunidade de melhorar a gestão da Previ e evitar novos danos financeiros. A preocupação é que, assim como ocorreu com outros fundos de pensão, a falta de uma gestão técnica e transparente possa levar a situações semelhantes de déficit e necessidade de recursos extraordinários. Os aposentados destacam que a auditoria poderia reforçar as boas práticas e trazer melhorias substanciais para o fundo, garantindo sua estabilidade a longo prazo.