A Previ, fundo de pensão, espera uma recuperação em 2025 após o fechamento de 2024 com um déficit acumulado de R$ 3,16 bilhões no seu Plano 1. O ano foi marcado por desafios econômicos, incluindo a alta das taxas de juros, o impacto do câmbio e a queda de 10% no Ibovespa. João Fukunaga, presidente da fundação, destacou que a recuperação do cenário econômico pode gerar resultados mais positivos em 2025, com expectativas de um bom desempenho caso as condições de mercado melhorem.
Em relação à estrutura da carteira de investimentos, a Previ planeja aumentar a rentabilidade à medida que a volatilidade diminui, conforme indicado por Claudio Gonçalves, diretor de investimentos. A fundação projeta, para 2031, uma distribuição de 66% do patrimônio em renda fixa e 25% em renda variável, atualmente sendo 64% e 26%, respectivamente. Essas alocações marcaram uma mudança significativa desde 2020, quando a distribuição era de 45% em cada tipo de ativo.
Apesar do déficit acumulado em 2024, Fukunaga ressaltou que o Plano 1 da Previ ainda está distante do limite de equacionamento de R$ 18,8 bilhões negativos. O déficit registrado representa cerca de 1,2% do patrimônio do plano, um índice considerado gerenciável pela fundação, que continua a trabalhar para melhorar sua posição financeira diante dos desafios do mercado.